Nesta reta final da safra de algodão, com a colheita à vista, não é hora de facilitar e perder produtividade e qualidade de fibra
Nesta reta final da safra de algodão, com a colheita à vista, não é hora de facilitar e perder produtividade e qualidade de fibra. Nesse sentido, é necessária atenção total contra as daninhas invasoras que podem roubar nutrientes e competir pela – escassa – água disponível para completar a formação de todo o terço superior da planta, a parte decisiva para atingir o estágio ideal da pluma.
De acordo com gerente de Cultivos Algodão e Feijão Basf, Luiz Fernando Talheiros Straioto, existem inúmeras espécies que podem causar mato competição e, posteriormente, prejuízos na rentabilidade da colheita. Entre essas ele destaca a Buva, o Capim pé-de-galinha, o Capim Colchão, a corda-de-viola e o Picão Preto, entre outras.
“São as invasoras que podem causar prejuízo nas lavouras, considerando dois fatores de ameaças: O primeiro é pelas suas características e pela tolerância a alguns herbicidas. O segundo é pelas características da planta, que podem acarretar a perda de qualidade da fibra do algodão no momento da colheita”, explica o especialista.
Considerando a realidade brasileira em termos de plantas daninhas, perguntamos a ele quais tecnologias estão disponíveis na plataforma FiberMax, e quais são os diferenciais. Straioto destaca que todos os produtos da linha tem a tecnologia GL (Glytol, Liberty Link) embarcada. “Com isso, oferecemos aos nossos parceiros cotonicultores um leque de planejamento de manejo muito mais amplo e completo para sua estratégia de manejo de plantas invasoras”, aponta.
Sobre os resultados obtidos com FiberMax, o gerente de Cultivos Algodão da Basf ressalta que o banco genético está adaptado às condições duras de cultivo nas mais variadas regiões que se planta algodão no Brasil: “São muitas, e todas elas temos uso de nosso portfólio, temos um posicionamento claro de uso dos nossos produtos, que oferece uma orientação para uso, com isso temos muitos resultados positivos, altas produtividades com qualidade de fibra”.
O mais importante, segundo ele, é que isso “não se condiciona a uma variedade apenas, mas com todas que estão em nosso portfólio, entregando ao produtor a possibilidade de se planejar e mitigar riscos plantando genética FiberMax com duas, três ou mais variedades. Assim, conseguimos ajudar nossa cadeia produtiva dentro da porteira a produzir melhor com menos risco, não depositando em um só produto toda a responsabilidade de produção”.
“Temos que ter a noção que o ciclo da cultura do algodão é longo, que vamos passar por períodos complicados, seja com excesso de chuvas ou mesmo a falta delas. Se temos um leque de opções, teremos a chance de vencer esses períodos críticos e construir uma boa média de produtividade de lavouras”, acrescenta.
Dentro desse portfólio, Straioto destaca os herbicidas Heat®, Poast®, Poquer® e Liberty®. O primeiro pode fazer o controle efetivo de plantas daninhas de folhas largas, tais como a buva e a corda-de-viola. Sua formulação contém o ingrediente ativo Saflufenacil, registrado com a marca global Kixor®, uma molécula que foi especialmente desenvolvida para o controle de infestantes de difícil controle como a erva-quente (Spermacoce latifolia).
Já o Poast® é um herbicida pós-emergente e sistêmico para o controle das principais plantas daninhas de folhas estreitas, como, por exemplo, o capim-marmelada no algodão. Sendo efetivo no manejo das principais gramíneas anuais e perenes, o produto é totalmente seletivo. De rápida absorção, o herbicida desseca efetivamente as plantas daninhas em até três semanas.
O herbicida Poquer®, por sua vez, é recomendado para o manejo das principais gramíneas resistentes ao Glifosato®. O produto da Basf controla gramíneas como o capim-amargoso e azevém, evitando preocupações durante o ciclo do cultivo e na hora da colheita, com a qualidade da produção.
Por fim, completa o portfolio da Basf para algodão o herbicida Liberty®, integrante da plataforma LibertyLink® de controle. “Ao aplicar o herbicida Liberty® em uma variedade contendo a tecnologia LibertyLink®, permite-se um controle de amplo espectro de plantas daninhas, incluindo aquelas resistentes a outros herbicidas”, conclui.
Fonte: Agrolink e Assessoria