A alta no preço dos fertilizantes e a possível falta de produtos da cadeia de insumos continua no radar dos produtores rurais
A alta no preço dos fertilizantes e a possível falta de produtos da cadeia de insumos continua no radar dos produtores rurais.
O cenário visto no ano passado deve se estender agora em 2022.
De acordo com o economista Haroldo Torres, que também é gestor do Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), uma das soluções para driblar a alta dos preços é uma utilização mais eficiente dos insumos.
“Ou seja, usar menos, mais onde é preciso. Consulte um técnico, realize análises de solo constantemente. Conheça as necessidades do seu solo para a realização de ações específicas. Conhecendo o DNA do solo, é possível explorar exatamente a aptidão dele”, afirma.
Segundo Torres, a substituição de produtos químicos por produtos biológicos será “a próxima onda” do agronegócio.
Ainda de acordo com o economista, a adubação orgânica, para suprir a demanda de nitrogênio na lavoura, pode ser uma solução para mitigar o aumento de custos. “Alternativas existem, rotação de culturas, plantio direto, bioinsumos, adubação verde. A necessidade é a mãe da invenção”, diz.
Fonte: Canal Rural