Para presidente da entidade, a suspensão de quatro frigoríficos não é significativa e os dois países continuam mantendo o bom diálogo
A suspensão das exportações de quatro frigoríficos do Rio Grande do Sul, sendo dois de carne de frango e dois de carne suína, vem sendo tratada com atenção pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que avalia que as suspensões forma mais por causa de uma precaução da China diante das notícias de novos casos de Covid-19 nesse ambiente do que, necessariamente, por questões técnicas.
O que todos precisam entender é que foi um exercício de conviver com essa Covid terrível, produzir e proteger os colaboradores. A Covid chegou em todos os setores, inclusive nos frigoríficos,e tivemos que tomar medidas duras, como o fechamento. Depois quando perceberam que com o fechamento dos frigoríficos, muitos animais, portanto alimentos, seriam descartados, começamos a receber muito apoio. Naturalmente, o excesso de notícias, algumas negativas, indevidamente, fez com que os chineses tomassem essa decisão de suspender temporariamente algumas plantas”, falou.
Para Turra, a expectativa é de que essas plantas voltem a ser habilitadas. “Eu espero que retome, pois esse é o pedido do Mapa, já que não há motivo técnico nenhum. A ciência tem que ditar os rumos e não os achismos”, disse.
Segundo ele, as perdas para o mercado brasileiro não são significativas, já que o país continua com 60 frigoríficos habilitados para a China e os asiáticos já fizeram inspeção virtual para habilitar novas unidades. “Temos uma boa relação com a China, que são nossos maiores importadores de aves, suínos e bovinos”, finalizou.
Fonte: Canal Rural