Brasil já registra 10 casos de ferrugem asiática na soja. Todos em 2 municípios

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Casos foram registrados em municípios com autorização para plantar soja durante o vazio sanitário, em Tocantins e Goiás

A safra mal terminou de ser implantada e os primeiros casos de ferrugem asiática começam a ser registrados no país. Até o momento, o Consórcio Antiferrugem, liderado pela Embrapa, já registra 10 casos da doença no Brasil, só que todos estão presentes em apenas dois municípios. Para auxiliar os produtores, a entidade trouxe atualizações para o site do Consórcio.

O site do Consórcio Antiferrugem já começou a safra trazendo as primeiras informações de ocorrências de ferrugem asiática em lavouras de soja do país. O curioso é que os 10 casos estão presentes em apenas dois municípios e, aqui fica um alerta, ambos têm autorização especial para plantar soja durante o período de vazio sanitário.

Em São Miguel do Araguaia, em Goiás, o primeiro caso foi registrado no dia 6 de setembro. Detalhe, o vazio do estado acaba no dia 25 de setembro, isso porque foi antecipado momentaneamente. De lá para cá, já são cinco no total, sendo que o último foi registrado no dia 25 de setembro.

mapa soja ferrugem asiática

O mesmo ocorre em Lagoa da Confusão, em Tocantins, cinco casos foram registrados por lá, todos durante o período de vazio sanitário da soja, que acabou dia 10 de setembro.

De acordo com o site do Consórcio, desde a safra 2010/2011 ocorrências não aparecem tão cedo. Naquela época, a primeira foi justamente São Miguel do Araguaia, em Goiás.

Já nas lavouras tradicionais, que respeitam o vazio sanitário, ainda não há registro de ocorrências da doença e nem esporos

No mapa da ferrugem

O website do Consórcio Antiferrugem acaba de ser atualizado com novas funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão dos produtores, no que diz respeito ao manejo da ferrugem-asiática da soja, na safra 2020/2021.

mapa soja ferrugem asiática

O mapa de dispersão da doença, disponível no site do Consórcio, traz agora opções de filtro para cada tipo de ocorrência (soja voluntária, soja comercial, presença de esporos ou unidade de alerta).

“Essa era uma demanda, principalmente, para os locais onde há coletores de esporos, para auxiliar a relacionar a detecção dos esporos com as primeiras ocorrências, além de verificar o papel da soja voluntária na manutenção de inóculo”, diz a pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja.

Com as alterações realizadas, os usuários também poderão escolher a forma de agrupamento das ocorrências da doença (por cidade ou por cidade com coordenadas independentes do exato local de ocorrência dos focos). “Atendendo ainda à demanda de alguns estados, o site foi atualizado para inserir a coordenada geográfica do relato e não somente o município, sendo opcional essa identificação”, diz a pesquisadora.

Fonte: Canal Rural

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