O principal obstáculo enfrentado é o comportamento dos preços no mercado internacional, que continua em queda, impactando negativamente nas receitas de exportação; veja cotações
O início da semana trouxe desafios para o mercado físico do boi gordo, com tentativas de compra em patamares mais baixos de preço. O consultor do Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, destacou que os frigoríficos estão operando com escalas de abate mais confortáveis, enquanto o escoamento da carne neste início de ano está lento, resultando em um movimento sequencial de baixa nos preços no atacado.
O principal obstáculo enfrentado é o comportamento dos preços no mercado internacional, que continua em queda, impactando negativamente nas receitas de exportação, conforme ressaltou Iglesias. Apesar das exportações apresentarem um ritmo interessante em termos de volume, os preços em queda afetam o desempenho financeiro do setor.
Os preços da arroba do boi gordo variaram em diferentes regiões do país. Em São Paulo, houve uma leve queda, atingindo R$ 244,00 (-R$ 1,00), enquanto em Uberaba a redução foi mais significativa, alcançando R$ 245,00 (-R$ 5,00). Em Goiânia, o preço permaneceu estável em R$ 235,00, assim como em Dourados, que registrou R$ 236,00, e Cuiabá, com R$ 210,00, ambos sem variações expressivas.
No mercado atacadista, os preços também apresentaram queda ao longo da segunda-feira (22), especialmente no quarto traseiro, movimento característico deste período do ano devido ao perfil do consumo limitado.
No cenário internacional, as exportações de carne bovina do Brasil renderam US$ 554,764 milhões em janeiro, com uma média diária de US$ 39,626 milhões. A quantidade total exportada atingiu 123,021 mil toneladas, com uma média diária de 8,787 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.509,50, representando um aumento de 12,4% no valor médio diário da exportação em comparação a janeiro de 2023. Entretanto, houve uma desvalorização de 6,9% no preço médio.
Fonte: Compre Rural
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