Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas, SP) do milho teve média de R$ 58,16/saca de 60 kg, recuo de 22,3% frente à de abril.
O poder de compra do suinocultor registrou forte avanço de abril para maio, impulsionado pela leve elevação do valor pago pelo suíno posto na indústria e, sobretudo, pelas consecutivas quedas nas cotações dos principais insumos utilizados na nutrição animal (milho e farelo de soja).
Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo registrou média de R$ 6,60/kg em maio, pequena alta de 0,2% frente à de abril.
No Oeste catarinense, o animal foi comercializado à média de R$ 6,38/kg no último mês, discreto recuo de 0,1% sobre a de abril. O impulso veio do aumento da procura por carne suína no início do mês. No entanto, a valorização foi limitada pelas fortes quedas dos preços no encerramento de maio.
No mercado de milho, segundo a Equipe Grãos/Cepea, as negociações estiveram pontuais no mercado brasileiro em maio, e os preços, enfraquecidos. Consumidores adquiriram o cereal apenas quando necessário, aguardando possíveis desvalorizações mais intensas, fundamentados no avanço da colheita da segunda safra, que deve ser recorde. No geral, agentes do setor estão atentos à colheita no Brasil e na Argentina e à semeadura nos Estados Unidos.
Assim, em maio, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (Campinas, SP) do milho teve média de R$ 58,16/saca de 60 kg, recuo de 22,3% frente à de abril. No mercado de lotes da região de Chapecó (SC), o cereal foi comercializado à média de R$ 62,13/saca de 60 kg no último mês, desvalorização de 20,3% em relação à de abril.
Quanto ao farelo de soja, ainda conforme a Equipe Grãos/Cepea, atentos à possível queda no preço da matéria-prima, compradores seguiram cautelosos nas aquisições. Logo, o derivado foi negociado em Campinas à média de R$ 2.236,92/t em maio, retração de 7,1% em relação à registrada no mês anterior. Em Chapecó, o farelo teve média de R$ 2.260/t no último mês, queda de 7,4% em relação a abril.
Logo, considerando-se o suíno negociado na região SP-5 e os insumos comercializados no mercado de lotes da região de Campinas, o suinocultor paulista pôde comprar 6,82 quilos de milho com a venda de um quilo de animal em maio, quantidade 28,5% maior que a de abril.
De farelo de soja, o suinocultor conseguiu comprar 2,95 quilos, 7,7% a mais que em abril. Na comparação do suíno comercializado no Oeste Catarinense com os insumos vendidos no mercado de lotes de Chapecó (SC), foi possível ao pecuarista a compra de 6,17 quilos de milho com a venda de um quilo de animal em maio, 24,8% a mais que no mês anterior.
Em relação ao farelo de soja, o suinocultor catarinense pôde comprar 2,82 quilos, volume 7,8% superior ao adquirido em abril.
Fonte:Cepea