Arroba segue firme, sustentada pela escassez de boiada

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Frigoríficos trabalham com escala de abate reduzida e são pressionados a pagar melhor pela matéria-prima

Nesta segunda-feira, 13 de julho, as indústrias que foram às compras tiveram que, no mínimo, aceitar os valores vigentes da arroba – no caso da praça paulista, gira atualmente em torno de R$ 225/@, a prazo (valor máximo), segundo dados da IHS Markit (antiga Informa Economics FNP).

“Diante da oferta escassa de boiadas em todo o País, aquisições de grandes lotes só conseguem ser efetuadas mediante elevação dos preços”, relata a consultoria com sede na capital de São Paulo.

Por sua vez, alguns pecuaristas optam por reter o gado terminado nas propriedades na espera do melhor preço possível, visando arcar com o aumento dos custos proporcionados pela compra de animais de reposição.

Ainda relação ao mercado paulista, as indústrias operam com programações de abate bastante apertadas, de até três dias úteis, informa a IHS Markit. Grande parte dos frigoríficos de São Paulo (e também de outras importantes regiões pecuárias) busca comprar boiada “da mão para boca”, para evitar o aumento de estoques de carne nas câmaras frias.

Os frigoríficos seguem atentos ao comportamento da demanda interna, duramente prejudicada pela pandemia da Covid-19. No entanto, segundo apurou a consultoria IHS, o consumo doméstico de carne bovina já demonstra uma certa recuperação, resultado da reabertura gradual das atividades em alguns centros urbanos.

Além da baixa oferta de animais prontos, a arroba é sustentada pelo avanço das exportações de carne bovina, sobretudo para China, disparado o principal cliente da commodity brasileira.

Preços regionais

Nesta segunda-feira, o destaque fica para o avanço da arroba nas regiões pecuárias do Pará e do Rio Grande do Sul. No Estado do Norte, as plantas frigoríficas pagaram valores mais altos para preencher as escalas desta semana e já começam a comprar matéria-prima para abates em 21 de julho, informa a IHS Markit.

No Rio Grande do Sul, os frigoríficos alegam bastante dificuldade em trabalhar no mercado, marcado pela enorme volatilidade nas cotações do boi gordo. A oferta restrita de animais segue emplacando forte pressão altista nos preços, em um momento de consumo fraco, relata a consultoria.

Fonte: Portal DBO

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