Apesar de consolidação em 2021, Brasil enfrentará desafios fiscais em 2022

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Entre julho e dezembro, foram aplicados R$ 9,2 bilhões de crédito rural na safra 2021/2022 em Mato Grosso do Sul. O levantamento foi feito pela Aprosoja-MS e Famasul com dados do BCB.

Levantamento feito pela Aprosoja-MS e Famasul com informações do BCB (Banco Central do Brasil) apontou que na safra 2021/2022, em Mato Grosso do Sul, entre julho e dezembro, foram aplicados R$ 9,2 bilhões de crédito rural. O número é 30% maior ao igual período do ano anterior para a safra 2020/2021, quando foram investidos R$ 7,17 bilhões.

Os dados ainda indicam que o mesmo valor injetado nos últimos 6 meses de 2021, corresponde a 55% do total de R$ 16,7 bilhões empregado na safra passada. O setor agrícola foi o responsável pela aplicação de 67,53% do crédito rural, com valor correspondente a R$ 6,2 bilhões.

“Os recursos foram destinados, principalmente, aos produtos milho e soja. A maior aplicação de recursos na agricultura reflete mais tecnologia, maior produção e produtividade em menor área”, explica o gerente técnico, José Pádua.

As 4 principais operações de crédito são: Custeio, Investimento, Comercialização e Industrialização. A linha de Custeio correspondeu por 65,46%, com o equivalente a R$ 6,08 bilhões. O crédito com investimento totalizou R$ 2,14 bilhões, representando 23,07%.

Ainda de acordo com dados do BCB, em dezembro o valor aplicado foi de R$ 1,22 bilhões de crédito rural. Número 22% superior se comparado ao mesmo mês de 2020, que também aumentou em 46% e 47% para o milho e a soja respectivamente. “Ao analisar o custeio agrícola por produtos, o maior repasse foi direcionado ao milho com 75%, acompanhado da soja com 13%.”, destaca, Pádua.

A concessão dos recursos ocorreu predominantemente por meio dos bancos públicos, 75% do total. O repasse via cooperativas de crédito respondeu por 16% do recurso aplicado em Mato Grosso do Sul. Os bancos públicos ainda foram responsáveis por realizar 80% do custeio e 81% dos investimentos.

Fonte: CNA

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