Dependendo do nível tecnológico da propriedade antes da implantação da agricultura de precisão, a economia com defensivos pode crescer 23%
Com a utilização da agricultura de precisão, o produtor rural, seja pequeno, médio ou grande, consegue ter um aumento de até 29% na produtividade e uma redução média de 23% nos gastos com insumos. Além desses benefícios, a produção passa a ser mais sustentável a partir do uso racional de fertilizantes e produtos fitossanitários. A constatação é de um levantamento feito pelo departamento técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul).
Os dados mostram que, dependendo do nível tecnológico da propriedade antes da implantação da agricultura de precisão, o aumento de produtividade pode chegar a até 29%, com uma economia média de 23% no uso de insumos.
Diversas ações realizadas pelo produtor rural podem ser caracterizadas como utilização de tecnologias. Do plantio, passando pelo monitoramento de insetos e plantas daninhas, aplicação de defensivos, até a colheita, é possível observar a tecnificação no campo.
A atividade gera economia de insumos, como fertilizantes e corretivos agrícolas, e aumento da produtividade devido à otimização dos recursos do solo e sustentabilidade da terra em longo prazo, utilizando de forma racional.
O programa Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), realizado em parceria pela Aprosoja/MS, Famasul e o governo do estado, indica que os produtores rurais de Mato Grosso do Sul vêm colocando em prática cada dia mais o uso dessas ferramentas tecnológicas nas propriedades.
Nas visitas realizadas pelos técnicos de campo do programa foi questionado quanto à utilização de softwares de agricultura de precisão. Dos 1,2 mil produtores entrevistados, 65,6% relataram que fazem uso desse tipo de tecnologia, sendo que a maioria a utiliza nas operações de fertilidade, plantio e aplicação.
Fonte: Canal Rural