Já no mercado interno brasileiro existe uma preocupação do farelo com entregas, mas o mercado do óleo está aquecido
Após uma leve queda no ano passado, as importações chinesas de soja devem aumentar 3% para um recorde de 101 milhões de toneladas no ano comercial de 2021-22, de acordo com a TF Agroeconômica, citando um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Undios (USDA). “O aumento é devido ao uso crescente de farelo de soja na China, redução da produção de soja e importações limitadas de colza, de acordo com o relatório”, comenta.
Com base em pesquisas realizadas pelo Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China, nos primeiros sete meses de 2021, a produção total de ração aumentou quase 20% com relação ao ano anterior, para 164,9 milhões de toneladas. “Uma maior produção de ração é esperada para o restante do ano civil de 2021 e em 2022, à medida que as mudanças na pecuária e na avicultura impulsionam o crescimento moderado do uso de farelo de soja”, disse o USDA no relatório.
Já no mercado interno brasileiro existe uma preocupação do farelo com entregas, mas o mercado do óleo está aquecido. “A semana mais curta foi um desafio às empresas que tentavam carregar farelo e óleo de soja, não somente pelo feriado, mas também pelos protestos que ocorreram pelo país. O desafio de compradores e vendedores foi garantir os volumes já comprados na entrega final. Mesmo assim, houve negócios em níveis um pouco superiores do que aqueles vistos na semana passada. No oeste do Paraná, sabe-se que volumes de farelo rodaram entre R$ 2.180,00 a R$ 2.250,00 em preços FOB, e no norte, em pequenos volumes, foram vistos preços de até R$ 2.300,00”, indicou.
“No óleo de soja, mercado ainda aquecido e negócios FOB diferido rodando entre R$ 6.750,00 até R$ 6.800,00. Mercado tributado levando volumes até R$ 7.300,00 em preços FOB, nas indústrias paranaenses”, concluiu.
Fonte: Agrolink