Frete rodoviário voltado ao agronegócio cresce 65% no 1º semestre

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De acordo com o Relatório FreteBras, Rio Grande do Sul e Paraná foram os Estados que mais contrataram fretes no setor agropecuário no período

A quantidade de fretes rodoviários específicos para o agronegócio no Brasil subiu 65% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2020.

Além disso, do total de fretes da primeira metade do ano, 37% pertenceram à categoria agro, que movimentou R$ 10,8 bilhões na movimentação de cargas nas estradas no período.

Os dados foram coletados pela FreteBras plataforma online de transporte de cargas e reunidos na 4ª edição do “Relatório FreteBras – O Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil”, lançado nesta quinta-feira.

A plataforma apurou os dados com base na análise de 3,44 milhões de fretes durante janeiro a junho deste ano, informa a FreteBras, em nota.

Ainda conforme o relatório, a quantidade total de fretes rodoviários no País aumentou 67,5% entre janeiro e junho, “puxada principalmente pelo agronegócio”.

“À medida que a vacinação (contra covid-19) foi ganhando força, a economia começou a responder”, disse, na nota, o diretor de Operações da FreteBras, Bruno Hacad, acrescentando ainda que a plataforma distribuiu cerca de R$ 28 bilhões em fretes nos primeiros seis meses do ano. “Analisando apenas o segundo trimestre, tivemos um volume de fretes 83% maior do que em igual período de 2020.”

Segundo o estudo, Rio Grande do Sul e Paraná foram os Estados que mais contrataram fretes no setor agropecuário, com um terço do transporte de cargas da indústria.

São Paulo vem em terceiro, com 14%. Entre os produtos mais transportados, fertilizantes, com 29% do total, vêm em primeiro, seguidos da soja, com 13%, e milho (10%).

A FreteBras informa, ainda, que, na comparação entre o primeiro semestre deste ano com o primeiro do ano passado, os produtos que registraram o maior salto no volume de fretes foram os fertilizantes (+122%), seguidos por melancia (+112%), açúcar (+66%) e arroz (+54%).

O trigo teve uma queda de 18% no período analisado, porém a safra deste produto ocorre somente no fim do segundo semestre.

Também nos portos, a movimentação foi intensa no período. O estudo da FreteBras revela que o transporte de fertilizantes a partir do Porto de Paranaguá, no Paraná, por exemplo, dobrou, passando de 24 mil para 48 mil fretes entre janeiro e julho na comparação com igual semestre de 2020.

“Também houve aumento de 43% nos fretes de soja com destino ao Porto de Paranaguá, que passaram de 16 mil no primeiro semestre de 2020 para 22 mil na primeira metade deste ano”, cita o estudo.

Já no Porto de Rio Grande, os produtos mais importados foram fertilizantes, com aumento de 300%, passando de 5 mil fretes no primeiro semestre do ano passado para 21 mil em igual período de 2021.

Quanto aos fretes da soja com destino a este terminal portuário, caíram 30% em comparação com 2020, porém os fretes da oleaginosa com destino a outras localidades do Brasil aumentaram 62%.

Por fim, no Porto de Santos, os fretes de adubos e fertilizantes, segundo produto mais importado no local, aumentaram 111% no primeiro semestre, em comparação com igual período de 2020. Fretes de soja com destino à Baixada Santista tiveram aumento de 76% no período, enquanto os de açúcar aumentaram 85%.

Fonte: Estadão Conteúdo

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