Em Chicago, os futuros estão estáveis com o clima favorecendo as esperanças de produção
A B3 acompanha os preços do milho no mercado físico e fechamentos apresentam variação positiva no dia, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado futuro de milho de São Paulo finalmente refletiu a escassez de ofertas no mercado brasileiro no dia de hoje, e as cotações fecharam de forma levemente negativa, mas indicando tendência de alta”, comenta.
“Há, porém, sustentação para novas altas, à medida que todos os fundamentos convergem para isso. Assim como ne mercado físico, houve pouca liquidez à mesa, em que um número bastante reduzido de contratos foi negociado. A evolução lenta das colheitas, os estresses hídricos e climáticos que afetaram as lavouras, e os relatórios de órgãos governamentais e privados, que relatam uma produtividade bastante inferior, são a somatória que dão o tom dos negócios, em um mercado que não parece retroceder tão cedo”, completa a consultoria.
Assim os principais vencimentos fecharam esta quinta-feira da seguinte forma: R$ 96,98 para julho (+0,73%); R$ 96,36 em setembro (-0,66%); novembro a R$ 96,86 a saca (-0,02%); e janeiro a R$ 97,68 (-0,03%).
Em Chicago, os futuros estão estáveis com o clima favorecendo as esperanças de produção. “Isso mais uma vez impulsionou as perspectivas de produção, eliminando quaisquer sinais de temores de seca e pesando suavemente sobre o sentimento no complexo do milho, mesmo com os futuros do trigo mais uma vez acumulando novos ganhos”, indica.
“As direções opostas dos preços podem inclinar parte da demanda para o milho, mas ainda existem desafios consideráveis em algumas das principais origens de exportação, com a Argentina ainda enfrentando problemas logísticos ao longo da rota primária do rio, enquanto os sinais de demanda do usuário final permaneceram limitados. No fecvhamento, o contrato de milho do mês anterior caía US $ 0,01 / bu para $ 5,67 / bu, com dezembro caindo meio centavo para $ 5,58 / bu”, conclui.
Fonte: Agrolink