Boi gordo: Negócios são ativados e cotações da arroba apresentam oscilações entre diferentes regiões pecuárias

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Em São Paulo, valor do boi gordo direcionado ao mercado interno teve baixa de R$ 2/@ na comparação diária, para R$ 315/@, considerando o preço bruto e a prazo

Nesta quarta-feira, 7 de julho, o mercado físico de boiada gorda apresentou variações mistas tanto quedas nas cotações quanto avanços nas diversas praças pecuárias do país, informa as consultorias que acompanham diariamente o mercado pecuário.

Segundo a Scot Consultoria, o aumento na oferta de animais terminados em algumas regiões de Estado de São Paulo, a queda na temperatura colaborou para isso permitiu uma melhor programação de abate por parte das indústrias, contribuindo para o recuo da arroba paulista.

Assim, o boi gordo que atende ao mercado interno teve baixa de R$ 2/@ na comparação diária, para R$ 315/@, considerando o preço bruto e a prazo. Os preços da vaca e novilha gordas permaneceram estáveis em relação ao dia anterior, em R$ 294/@ e R$ 310/@, respectivamente.

Segundo avaliação da IHS Markit, a dinâmica de negócios no mercado brasileiro segue a tendência sazonal relacionado recebimento de salários, que elevou o poder de compra dos consumidores, facilitando o escoamento da carne bovina no varejo.

Desta maneira, reforça a IHS, as cotações da boiada gorda mostram movimentação em diversas direções, a depender das escalas de abate das regiões.

No Norte e Nordeste, a morosidade de negócios mantém os preços lateralizados. Tal dinâmica pode ser alterada mediante reação do consumo interno, avalia a consultoria.

No Centro-Oeste e Sudeste, a cautela na aquisição de bovinos prontos para abate é persistente por conta de alguns fatores que reduzem o volume de negócios na região, relata a consultoria. A dificuldade da carne escoamento no varejo nessas duas regiões, apesar do aumento do poder aquisitivo do brasileiro médio na primeira quinzena do mês, impede um maior volume de compras por parte das plantas abatedouras, observa a IHS.

No Sul, a situação é extrema e peculiar. As severas adversidades climáticas que atingem a região fornecem fundamentos para os maiores preços da arroba bovina no Brasil, tanto para machos quanto para fêmeas.

As geadas não aumentaram a oferta de animais terminados como o mercado esperava, informa a IHS.

Com isso, a busca das indústrias frigoríficas da região Sul pela composição das escalas de abate, que visa abastecer o mercado interno nesta semana, fortalece a tendência de alta na arroba.

Da porteira para dentro, os pecuaristas ainda tentem barganhar valores maiores por seus animais, buscando rentabilizar suas operações, prejudicados pelos altos custos da nutrição e da reposição.

Na avaliação dos analistas da IHS Markit, os contratos futuros continuam em patamares acima de R$ 320/@, oferecendo cenário economicamente viável para o aumento das intenções de confinamentos, conforme a capacidade instalada de boiteis seja expandida.

No mercado atacadista, os preços do dianteiro e traseiro bovino apresentaram repasses, ambos de R$ 0,50/kg. A vaca casada, por sua vez, registrou aumento de R$ 0,30/kg. Os outros cortes, assim como o couro e sebo industrial, permanecem estáveis.

Apesar dos aumentos, o consumo ainda não se mostra ativo e regular. Porém, o setor mantém esperanças de aumento no consumo da proteína vermelha, em função dos pagamentos salariais neste dia 07 de julho, o quinto dia útil do mês.

O final de semana prolongado pelo feriado desta sexta-feira em São Paulo também favorece otimismo do setor por maior procura dos consumidores, observa a IHS.

Cotações máximas desta quarta-feira, 7 de julho, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 311/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 311/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 297/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 308/@ (prazo)
vaca a R$ 298/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 295/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 307/@ (à vista)
vaca a R$ 295/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca R$ 296/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 296/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 330/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 330/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 297/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 298/@ (à vista)
vaca a R$ 291/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 288/@ (à vista)
vaca a R$ 267/@ (à vista)

Fonte: Portal DBO

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