Biopesticida combate morte súbita em brachiária

Facebook
Twitter
LinkedIn
Print
Email
WhatsApp

FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Produto atua de forma preventiva e/ou curativa na pastagem

Estima-se que o Brasil possua cerca de 170 milhões de hectares de pastagens, sendo a grande maioria composta pela braquiária, planta forrageira que serve de alimento para o gado. Atualmente, aproximadamente 70% dessa área de pastagem encontra-se degradada devido ao mau uso de práticas agrícolas e também da morte subida da braquiária, uma doença que vem ganhando evidência na última década pela severidade com que as pastagens estão sendo atingidas.

Para combater e prevenir a morte súbita, um dos principais problemas da pastagem, foi desenvolvido um biopesticida. O novo produto tem em sua composição micro-organismos que agem na diminuição do patógeno causador da doença deixando o agropecuarista com maior estabilidade no cultivo da forrageira, refletindo de maneira incisiva na produção de carne, nos âmbitos de qualidade e quantidade de proteína bovina produzida.

O trabalho começou em 2018 e se concretizou agora, fruto de pesquisas do Instituto SENAI de Inovação em Biomassa ( ISI Biomassa) localizado em Três Lagoas (MS), em parceria com a empresa Geoclean Nutrição e Proteção de Plantas, de Araraquara (SP). 

“Por se tratar de um defensivo biológico, o biopesticida responde às demandas do mercado em toda a cadeia de produção de carne, desde o produtor até o consumidor final, que vem optando por produtos ambientalmente menos agressivos”, diz o pesquisador do ISI Biomassa, Tiago Rodrigues.

O diretor da Geoclean, Marcos César Costa, ressaltou que a parceria com o ISI Biomassa foi fundamental para a comprovação da eficácia do biopesticida e, agora, novas pesquisas serão realizadas para que a produção seja feita em escala comercial. “Nosso objetivo é aumentar a gama de defensivos biológicos utilizados na agricultura e contribuir para sanar a exigência do mercado que busca por produtos menos impactantes ao meio ambiente e à segurança alimentar, estimulando ainda o mercado de defensivos orgânicos”.

Fonte: Agrolink

Facebook
Twitter
LinkedIn
Print
Email
WhatsApp

Autor

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *