Frigorífico retrai compra e preço do suíno volta a cair no Brasil

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Ambiente de negócios perdeu força, com frigoríficos atuando de maneira mais retraída nas tratativas de compras e administrando estoques

O mercado brasileiro de suínos não conseguiu manter o ritmo de alta nos preços do quilo vivo ao longo da semana.

De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Allan Maia, o ambiente de negócios perdeu força, com frigoríficos atuando de maneira mais retraída nas tratativas de compras e administrando estoques, em meio ao escoamento da carne mais lento até o fechamento do mês devido à descapitalização das famílias. “Este quadro denota menor poder de barganha para o suinocultor e deve dificultar reajustes consistentes para o vivo no curto prazo. A reposição ao longo da cadeia deve apresentar maior fluidez a partir da primeira quinzena de julho”, sinaliza.

O ponto positivo para os granjeiros neste momento, segundo Maia, é que o farelo de soja e o milho estão em tendência de queda, trazendo alívio na estrutura de custos e melhorando as margens da atividade.

Levantamento semanal de SAFRAS & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil caiu 0,82%, de R$ 6,66 para R$ 6,60. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado avançou 0,35% no decorrer da semana, de R$ 12,36 para R$ 12,40. A carcaça registrou um valor médio de R$ 10,78, aumento de 2,38% frente à semana passada, quando era cotada a R$ 10,53.

No cenário externo, Maia afirma que a preocupação vem aumentando à medida que os preços da suinocultura chinesa cedem. No mercado físico chinês os preços do vivo já recuaram em torno de 56% durante o ano de 2021, o que pode acabar levando o país a reduzir as importações do Brasil e de outros mercados.

As exportações de carne suína “in natura” do Brasil renderam US$ 144,576 milhões em junho (13 dias úteis), com média diária de US$ 11,121 milhões. A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 55,536 mil toneladas, com média diária de 4,272 mil toneladas. O preço médio ficou em US$ 2.603,30.

Em relação a junho de 2020, houve alta de 24,44% no valor médio diário da exportação, ganho de 3,12% na quantidade média diária exportada e valorização de 20,67% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

A análise semanal de preços de SAFRAS & Mercado apontou que a arroba suína em São Paulo cedeu de R$ 150,00 para R$ 140,00. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 5,70. No interior do estado a cotação passou de R$ 7,30 para R$ 7,00.

Em Santa Catarina o preço do quilo na integração continuou em R$ 5,90. No interior catarinense, a cotação retrocedeu de R$ 7,30 para R$ 7,00. No Paraná o quilo vivo caiu de R$ 7,05 para R$ 7,00 no mercado livre, enquanto na integração o quilo vivo aumentou de R$ 5,60 para R$ 5,65.

No Mato Grosso do Sul a cotação em Campo Grande continuou em R$ 6,00, enquanto na integração o preço avançou de R$ 5,60 para R$ 5,70. Em Goiânia, o preço passou de R$ 7,30 para R$ 7,20. No interior de Minas Gerais o quilo do suíno seguiu em R$ 7,50. No mercado independente mineiro, o preço baixou de R$ 7,70 para R$ 7,50. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em Rondonópolis subiu de R$ 5,90 para R$ 6,00. Já na integração do estado o quilo vivo aumentou de R$ 5,50 para R$ 5,70.

Fonte: Agência SAFRAS

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