Chicago derrete e o mercado paranaense fica em silêncio
No estado do Rio Grande do Sul, o dólar segue mantendo os preços da soja, mas a perspectiva é de queda, sendo que falta 45% por comercializar, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “As quedas de preços continuam ocorrendo CBOT como resultado das reações climáticas e políticas dos EUA. Agora com os estoques sendo reavaliados e a demanda por biocombustível diminuindo é provável que os preços caiam ainda mais. Existe ainda mais de 45% de toda a soja a ser comercializada no Rio Grande do Sul. Apenas 5.000 toneladas foram vendidas hoje”, comenta.
Em Santa Catarina os preços caem um pouco, mas os negócios acontecem. “As últimas marcações para agosto no terminal de São Francisco do Sul foram de a R$169,00 e R$171,00 para agosto, outros R$3,00/saca a menos do que as indicações de ontem. Os volumes disponíveis nem foram olhados, o vendedor saiu totalmente do mercado e nada foi negociado”, completa a consultoria agroeconômica.
Chicago derrete e o mercado paranaense fica em silêncio. “No Paraná a história se repete: o vendedor sai do mercado quando os preços ficam ruins, mas a preços mais altos quem sai é o comprador devido ao sobrepeso dos fretes. Nesta sexta-feira o mercado permaneceu totalmente de lado e os preços caíram consideravelmente, teriam caído ainda mais se não ocorresse uma melhora no dólar, mas a soja ainda foi capaz de se segurar um pouco na variação cambial”, comenta.
Somente 20 mil tons vendidas entre as duas safras no Mato Grosso, que tem os mercados travados. “Da safra 2020/2021 foram negociadas 10.000 toneladas, a preços entre R$ 158,00 e R$ 164,00, equivalentes a US$ 31 e US$ 32/saca. Mercado considerado travado. Da safra 2021/2022 também foram vendidas outras 10.000 toneladas, a preços entre R$ 148,00 e R$ 153,00, equivalentes a US$ 27,50 e US$ 28,50”, conclui.
Fonte: Agrolink