Preços seguem firmes e o ambiente de negócios ainda sugere por reajustes dos preços no curto prazo
O mercado físico de boi gordo apresentou preços mais altos nas principais regiões de produção e comercialização do país na segunda semana de junho. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os preços seguem firmes e o ambiente de negócios ainda sugere por reajustes dos preços no curto prazo.
“O movimento de alta nos preços foi especialmente intenso na Região Centro-Oeste durante a semana. Os frigoríficos ainda encontram dificuldades na composição de suas escalas de abate, posicionadas em média entre três e cinco dias úteis”, assinalou Iglesias.
Os animais que cumprem os requisitos de exportação com destino ao mercado chinês ainda são negociados acima da referência média, carregando um ágio de até R$ 5,00, na comparação com animais destinados ao mercado doméstico.
Já a expectativa em torno da demanda doméstica de carne bovina se concentra no segundo semestre. Com o avanço da vacinação é aguardada uma retomada mais consistente da atividade econômica, permitindo avanços do consumo.
Com isso, os preços a arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 10 de junho:
- São Paulo (Capital) – R$ 320,00 a arroba, contra R$ 318,00 a arroba em 02 de junho, subindo 0,63%.
- Minas Gerais (Uberaba) – R$ 310,00 a arroba, contra R$ 305,00 (+1,64%).
- Goiânia (Goiás) – R$ 302,00 a arroba, ante R$ 300,00 (+0,67%).
- Mato Grosso do Sul (Dourados) – R$ 310,00 a arroba, contra R$ 305,00 a arroba (+1,64%)
- Mato Grosso (Cuiabá) – R$ 310,00 a arroba, contra R$ 305,00 (1,64%).
Fonte: Agência SAFRAS