No Mato Grosso, principal produtor, boi valorizou bem mais do que o insumo
Assim como o farelo de soja e o milho, o sal mineral também é um insumo muito utilizado na suplementação animal tanto para os modais de cria, como de recria-engorda, uma vez que evitam a queda de produtividade dos animais.
Com relação a sua precificação, em 2020 o sal mineral de 30 kg apresentou acréscimo de 3,04% ante a 2019 e encerrou o ano cotado na média de R$ 53,15/sc. Nesse sentido, ao analisar a relação de troca boi/sal, observou-se que com uma cabeça de boi era possível comprar 65,70 sacas de sal no período. Já no 1º trimestre deste ano, a mesma relação de troca encontrou-se em 85,69 sc/cabeça, um incremento de 43,77% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) o animal valorizou 59,36%, enquanto o sal, apenas 10,83%. “Sendo assim, o incremento mais intenso da arroba em detrimento da saca do sal mineral tornou a relação de troca mais viável para os pecuaristas em Mato Grosso”, destaca o boletim.
Fonte. Agrolink