Santa Catarina sofre com o gargalo de falta de opções para alimentação de seu plantel de suínos e aves, diante do déficit tradicional do pouco milho plantado no estado.
Se agravou nos últimos anos, sem a correspondência do campo que não acompanhou o incremento da produção de proteína animal. E pouco adiantou o governo federal zerar a alíquota de importação.
O cenário fez o governo estadual abrir os cofres, numa tentativa emergencial de conseguir, já neste ano, um pouco mais de produção de lavouras de inverno, que venham a substituir parte do milho demandado – e ‘importado’ de outras estados, daí mais caro ainda.
O produtor que quiser ocupar até 10 hectares com trigo, riticale, aveia, cevada e centeio são candidatos a receberem R$ 250 por hectare.
O dispêndio será de R$ 5 milhões ao erário de Santa Catarina, para uma projeção otimista de 20 mil hectares adicionais.
Numa dimensão mais de longo prazo, a Secretaria de Agricultura, a Epagri (o órgão de fomento e extensão), sindicatos rurais e as principais entidades estabeleceram um programa que visa uma articulação que crie todas as condições para que os cultivares de inverno se tornem integrantes permanentes à paisagem.
Fonte. Money Times