“Achamos que talvez tivesse chegado a hora de capitalizar todos os resíduos agrícolas.”
Uma startup canadense, mais precisamente da província de Saskatchewan, encontrou a solução para o que é conhecido como ‘problema da palha’, que permitirá aos agricultores canadenses continuar sua produção de linho. O linho é uma cultura muito popular no Canadá. Na verdade, o país é responsável por quase 40% da produção global. A maior parte é produzida nas províncias do meio-oeste.
Mas, apesar de sua popularidade, muitos agricultores estão abandonando a produção de linho, pois ela exige lidar com um grande problema: os resíduos da colheita. O linho deixa uma grande quantidade de restolho que deve ser removida antes de entrar em uma nova estação. Historicamente, esse restolho era queimado de forma controlada, mas isso não é bom para o planeta e os fazendeiros sabem disso. Nestes anos, surgiram novas variedades de sementes de linho que minimizam a quantidade de palha produzida, mas os resultados não têm sido inteiramente satisfatórios. O problema da palha parecia não ter solução. Até agora.
O fundador e diretor de relações da Prairie Clean Energy Trevor Thomas viu uma oportunidade no espaço ambiental, disse Mark Cooper, presidente e CEO da empresa. Thomas percebeu a enorme quantidade de restolho de linho que é produzida em Saskatchewan e começou a investigar a possibilidade de usar esse material como biocombustível.
“Percebemos que a demanda por fontes sustentáveis, renováveis e estáveis derivadas de biomassa para a produção de biocombustíveis é bastante significativa, e nosso suprimento de palha aqui [em Saskatchewan] é muito abundante”, disse Cooper. “Achamos que talvez tivesse chegado a hora de capitalizar todos os resíduos agrícolas.”
Fonte: Agrolink