Suínos/ Cepea: Com demanda externa aquecida por carne em abril, preços do animal vivo sobem no país

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O ritmo menor, mas ainda aquecido, de exportações de carne suína em abril fez com que os frigoríficos necessitassem de mais animais para abate e, com isso, os preços do animal vivo subiram no mercado doméstico, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em relatório antecipado ao Broadcast Agro.

De acordo com o centro de estudos, no mês passado o suíno registrou média de R$ 7,25/kg na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), valor 8,4% acima da observada em março. No sudoeste do Paraná, o avanço mensal foi de 3,6%, com o animal a R$ 6,82/kg na média de abril.

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 87,3 mil toneladas de carne suína in natura em abril, volume 9,8% menor que o recorde atingido em março, mas 38,8% acima da quantidade de abril/20.

Já em relação ao mercado doméstico na semana entre 27 de abril e 4 de maio, o Cepea informa que, ao contrário do que se esperava, as vendas domésticas ficaram lentas na maioria das regiões produtoras, especialmente no Sul do País. “Agentes consultados pelo Cepea acreditavam em alta nos valores, fundamentados no período de início de mês e também na possível reação da demanda por causa do dia das mães”, citou o relatório. “Esse cenário pode estar atrelado à renda da maior parte da população brasileira, que está fragilizada diante do atual contexto econômico.”

Em Erechim (RS), a desvalorização do suíno foi de 1,2% entre 27 de abril e 4 de maio, com o animal cotado a R$ 7,48 o quilo na terça-feira (4). No oeste catarinense, o recuo no valor foi de 0,8%, com o suíno cotado a R$ 7,83/kg no mesmo dia. Já em Minas Gerais, as vendas seguem aquecidas, o que tem sustentado os preços. Em Belo Horizonte, o suíno vivo se manteve a R$ 7,98/kg.

Na Grande São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína seguiu a tendência do animal vivo, e recuou 2,7% no período, cotada a R$ 11,55/kg na terça-feira. Para os cortes, na média das regiões paulistas, a maior desvalorização foi observada para o pernil com osso, de 2,6% em sete dias, indo a R$ 12,83/kg no dia 4.

Fonte: Broadcast

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