Milho se mantém firme cotado a R$ 104 em SP; veja notícias desta quarta

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A soja e o café voltaram a subir após quedas recentes; já o boi gordo continua caindo e fechou abaixo de R$ 310 em São Paulo

Boi: arroba abaixo de R$ 310 em São Paulo pela primeira vez desde março

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba do boi gordo ficou cotada no intervalo entre R$ 309 e R$ 310 em São Paulo. Foi a primeira vez desde o dia 9 de março que a cotação ficou abaixo de R$ 310 por arroba na praça paulista. Segundo a consultoria, o maior volume de ofertas está mais do que compensando uma melhora da demanda influenciada pelo Dia das Mães.

No mercado futuro, o contrato para maio teve leve alta, enquanto o restante da curva apresentou ligeira baixa. O vencimento para maio passou de R$ 306,40 para R$ 306,75, o para junho foi de R$ 311,45 para R$ 311,05 e o para outubro foi de R$ 332,70 para R$ 332,25 por arroba.

Milho: preços seguem firmes no Brasil e em Chicago

O mercado brasileiro de milho seguiu com preços firmes, de acordo com o levantamento feito pela Safras & Mercado. Segundo o analista Paulo Molinari, o fluxo de oferta continua muito complicado. Algumas consultorias seguem reduzindo as projeções de produtividade para a segunda safra do cereal. Em Cascavel (PR), a cotação ficou em R$ 105, e em Campinas (SP), ficou em R$ 104 por saca.

Em Chicago, a apreensão com o clima e a forte demanda pelo cereal norte-americano seguem impulsionando os contratos futuros. O vencimento para julho chegou a superar os US$ 7 por bushel na máxima do dia, mas fechou cotado a US$ 6,966 por bushel, em uma alta diária de 2,53%.

Soja: saca volta a subir seguindo exterior e câmbio

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de alta dos preços. A cotação variou 1,96% em relação ao dia anterior e passou de R$ 177,12 para R$ 180,59 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 17,34%. Em 12 meses, os preços alcançaram 70,92% de alta.

Em Chicago, o cenário de preocupação com o plantio da nova safra permanece e o mercado acompanha as valorizações observadas no milho e no trigo. O contrato com vencimento para julho subiu 0,93% e fechou o dia cotado a US$ 15,382 por bushel.

Café: arábica para de cair em Nova York; dólar garante valorização no mercado doméstico

Após quatro dias de quedas, as cotações do café arábica negociado em Nova York pararam de cair e ficaram praticamente estáveis na comparação diária. O vencimento para julho fechou o dia com uma leve alta de 0,07% e ficou cotado a US$ 1,4035 por libra-peso.

No Brasil, o indicador do café arábica do Cepea subiu ajudado pela valorização do dólar em relação ao real. A cotação variou 0,64% em relação ao dia anterior e passou de R$ 782,03 para R$ 787,04 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 29,73% e em 12 meses, os preços alcançaram 37,17% de alta.

No exterior: Yellen admite que juros podem subir nos EUA

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, admitiu que as taxas de juros poderão ser elevadas para evitar um “superaquecimento da economia” norte-americana. Foi a primeira vez que uma alta autoridade da política econômica do país falou abertamente sobre a possibilidade. Yellen ressaltou que os gastos adicionais planejados pelo governo Biden são pequenos para o tamanho da economia, mas que poderiam causar aumentos modestos nos juros.

Apesar disso, Janet Yellen reafirmou que projeta e espera um ambiente de juros baixos “por um período de tempo prolongado”. Mas, fez o alerta de que o Tesouro tem que trabalhar para manter o déficit fiscal em um nível de controle. Por fim, ela não espera que os aumentos de impostos propostos afetem em larga escala o crescimento econômico dos Estados Unidos.

No Brasil: Arthur Lira susta Comissão da Reforma Tributária e relatório perde validade

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu nesta terça-feira, 4, sustar a comissão que analisa a reforma tributária. Horas antes, o Deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) leu o relatório com seu parecer sobre as mudanças no sistema tributário brasileiro. Lira defende uma tramitação fatiada da reforma, enquanto Ribeiro apresentou um relatório completo.

Apesar disso, em seu perfil oficial nas redes sociais, Arthur Lira justificou a decisão tendo como base um “parecer técnico” e para “preservar a tramitação da reforma tributária, com segurança jurídica”. Mais adiante em seu comunicado ele admite que pretende um avanço do projeto em partes “vamos defender um modelo de tramitação eficiente para que possamos aprovar a reforma tributária possível no prazo mais rápido”.

Fonte: Canal Rural

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