Chicago dispara com impactos do frio na safra dos EUA
A Bolsa Brasileira (B3) perdeu um pouco de força para os preços futuros do milho que passaram o operar em campo misto e próximos da estabilidade nesta terça-feira (20). As principais cotações registravam movimentações entre 0,34% negativo e 0,78% positivo por volta das 11h56 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à R$ 103,25 com queda de 0,34%, o julho/21 valia R$ 99,52 com perda de 0,10%, o setembro/21 era negociado por R$ 95,40 com alta de 0,16% e o novembro/21 tinha valor de R$ 96,65 com ganho de 0,78%.
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “a necessidade de compra e a estratégia de aversão ao risco sobre a oferta do milho segunda safra faz os preços da saca do cereal negociada subirem. Essa mesma aversão ao risco fez as cotações futuras do milho na B3 abrirem em movimento de valorização”.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) dispara para os preços internacionais do milho futuro nesta terça-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 09,50 e 15,50 pontos por volta das 11h44 (horário de Brasília).
O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,07 com valorização de 15,50 pontos, o julho/21 valia US$ 5,93 com alta de 13,00 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,48 com ganho de 11,25 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,29 com elevação de 09,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho continuaram em uma sequência de elevações de dois dias esta manhã, com o clima frio e úmido paralisando o progresso do plantio no grande centro-oeste novamente, aumentando as preocupações com a produtividade das plantas já plantadas e reduzindo o potencial de área cultivada para a safra 2021.
A publicação destaca ainda que, o aperto na oferta da China levou a outra semana forte de volumes de exportação na semana passada, adicionando outra camada de suporte aos preços do milho.
Fonte: Noticias Agrícolas