Boi vai firme no laço, mesmo com consumidor interno quieto

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

O outro lado da moeda, no front externo, o cenário é bastante favorável ao produto brasileiro e explica a demanda por boiadas prontas

Com grande dificuldade para escoar a carne bovina no mercado doméstico, a indústria frigorífica brasileiras continua reduzindo a produção em suas unidades, resultando em menor interesse pela compra de boiadas para abate, informam as consultorias de pecuária. “Ao mesmo tempo, a oferta restrita de animais terminados impede a ocorrência de baixas nas indicações de preço”, relata a IHS Markit.

No entanto, em algumas regiões pecuárias, o volume de negócios se mostrou mais ativo nesta quarta-feira (31/3), principalmente em praças com maior representatividade de compras de gado para exportação de carne bovina.

Em linha contrária ao comportamento da demanda interna, no front externo o cenário é bastante favorável ao produto brasileiro, observa a IHS. Além da desvalorização do real frente ao dólar (o que deixa a commodity brasileira mais competitiva lá fora), os preços da carne bovina brasileira estão mais elevados no exterior, devido justamente ao crescimento da demanda internacional.

Em relação ao mercado interno, há registro de novas altas sobretudo nos preços de fêmeas gordas ofertadas em algumas praças. É o caso de Goiás, onde a ponta compradora se mostrou mais ativa na aquisição de vacas gordas neste meio da semana, resultando em elevação nos preços dessa categoria, informa a IHS. Em Minas Gerais e no Mato Grosso do Sul, alguns abatedouros também deram preferência pela aquisição de vacas em função da melhor vantagem com relação aos custos operacionais (se comparado aos negócios envolvendo apenas machos).

No atacado brasileiro, os preços dos principais cortes bovinos se mantiveram estagnados nesta quarta-feira. Mesmo com a aproximação do final de semana com feriado prolongado, as vendas da proteína se mantiveram fracas, suficientes apenas para neutralizar quedas, relata a IHS.

No entanto, espera-se que, nos próximos dias, o escoamento dos cortes bovinos demonstre certa reação, devido à entrada de massa salarial da população, e também por causa do pagamento da primeira parcela do auxílio emergencial. “A firmeza da exportação e o menor ritmo dos abates diários também sugere suporte aos preços da carne”, acrescenta a IHS.

Cotações desta quarta-feira (31/3), segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 298/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 301/@ (à vista)
vaca a R$ 280/@ (à vista)

MS-C. Grande:

boi a R$ 301/@ (prazo)
vaca a R$ 281/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 281/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 297/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 298/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 297/@ (prazo)
vaca a R$ 287/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 295/@ (à vista)
vaca a R$ 280/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca R$ 290/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 298/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 287/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 303/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 279/@ (à vista)
vaca a R$ 272/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 294/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 294/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 287/@ (prazo)
vaca a R$ 281/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 285@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 291/@ (prazo)
vaca a R$ 281/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 289/@ (à vista)
vaca a R$ 273/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 292/@ (à vista)
vaca a R$ 279/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 271/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 278/@ (à vista)
vaca a R$ 258/@ (à vista)

Fonte: Portal DBO

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