Faltam silos para soja no Mato Grosso

Facebook
Twitter
LinkedIn
Print
Email
WhatsApp

FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Estado tem um déficit de quase 50% de armazenagem

Com uma produção recorde de grãos onde somente na soja devem ser 35,6 milhões de toneladas, Mato Grosso vive um problema. Faltam silos para armazenar os grãos. Segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja/MT) o Estado tem um déficit de quase 50% de armazenagem. Com isso centenas de produtores rurais não têm onde guardar a safra e ficam com a produção comprometida, com soja avariada ou úmida.

A entidade alerta para a necessidade de investir em armazéns na própria fazenda. Isso porque as filas para carga e descarga podem chegar a três dias, comprometendo a qualidade além dos fretes serem caros quando as distâncias são grandes entre propriedade e armazém. 

Para suprir a demanda estima-se que seria necessária pelo menos a construção de 300 armazéns com capacidade de 120 mil toneladas cada um. Segundo a Aprosoja/MT este é o principal gargalo na produção de grãos. Somente 40% dos silos do Estado estão nas mãos de produtores rurais. “Sem contar que existe uma concentração nas vendas, uma concentração na entrega porque a maior parte dos armazéns estão com as trades das empresas. Nossa soja que poderia circular nas nossas estradas em quatro, cinco meses, o produtor tem que deixar as lavouras irem para o porto em um intervalo muito curto de 30, 60 dias. Isso ocasiona concentração, falta de caminhões e excesso de uso das poucas estradas que temos”, diz o presidente Fernando Cadore. 

Um estudo realizado na Universidade Federal Fluminense (UFF) apontou que a capacidade estática dos armazéns de Mato Grosso é capaz de cobrir apenas 57,8% de todo o volume de grãos produzidos, representando um déficit de 27,4 milhões de toneladas para armazenamento dos grãos. Este valor representa 41,0% do total do déficit de armazenagem do Brasil. Para suprir a demanda crescente da produção seria necessário aumentar a capacidade estática em 228,9% até 2028. Veja aqui o estudo.

Fonte: Agrolink

Facebook
Twitter
LinkedIn
Print
Email
WhatsApp

Autor

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *