As rodovias representam cerca de 61% de todas as cargas do agronegócio
Este ano a pandemia impôs muitos desafios para vários setores. Um deles foi o de transporte rodoviário de cargas. Segundo monitoramento feito Associação Nacional do Transporte e Logística (NTC&Logística), a demanda por serviços do setor chegou a atingir um pico 45,2% de recuo, após um começo com queda de 26,1% de acordo com dados do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e Região (SETCESP).
O segmento passou a ter maior importância ao longo do ano pela demanda de entrega de compras feitas pela internet e pela grande safra colhida no país. “Saímos deste ano com uma musculatura muito mais robusta, com conhecimentos mais amplos e bem mais preparados para as próximas adversidades que podem surgir. Nós nos reinventamos nos nossos processos e nos adaptamos a uma realidade online”, destaca o CEO da TransRuyz Transportes, Antonio Ruyz.
Para 2021 o cenário é otimista. O serviço se mostrou essencial para o abastecimento e transporte de bens e valores. Mesmo com boa expectativa ainda são necessárias adaptações e cautela. Acredito que ainda será um ano de muitos desafios. Precisamos interpretar o cenário no início do ano para planejarmos os próximos passos pois o mercado ainda está muito sensível aos impactos do Covid-19. É necessário manter o pensamento positivo e fazer o que estiver em seu alcance para que se concretize. Seguiremos investindo em pessoas, tecnologia e frotas. Exatamente nessa ordem”, diz o COO da GVM Solutions Brasil, Felipe Medeiros.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) o Brasil tinha, em 2018, uma frota de 2 milhões de caminhões. Até abril de 2019 estima-se que cresceu para de 3.2 milhões de veículos. As rodovias representam cerca de 61% de todas as cargas do agronegócio.
Fonte: Agrolink