Camex zera imposto de importação para 400 mil toneladas de arroz até 31 de dezembro

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Objetivo é segurar os preços do produto no mercado doméstico

O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) confirmou as expectativas e decidiu permitir a entrada no país de 400 mil toneladas de arroz em casca e beneficiado de fora do Mercosul sem tarifa até o fim deste ano. A medida foi solicitada pelo Ministério da Agricultura como forma de tentar amenizar a alta nos preços do cereal ao consumidor.

A decisão foi tomada em reunião extraordinária realizada hoje e por meio de votação em sistema eletrônico virtual. Participam do Gecex representantes dos ministérios da Economia, Agricultura e Relações Exteriores e da Presidência da República. A cota vale para arroz com casca não parboilizado e arroz semibranqueado ou branqueado não parboilizado.

O encarecimento do produto nas gôndolas dos supermercados gerou pressão em Brasília. O presidente Jair Bolsonaro teve reuniões com ministros e entidades dos setores envolvidos, como os supermercados, para buscar uma solução. Ontem a noite, a ministra Tereza Cristina garantiu que não haverá problema de abastecimento e que o preço do arroz vai cair com a medida.

A Tarifa Externa Comum (TEC) em vigor é de 12% para o arroz beneficiado e de 10% para o arroz em casca de outras origens fora do Mercosul. O setor produtivo brasileiro já havia sido comunicado da decisão do governo. Apesar de contrário à medida, a avaliação é que o impacto será pequeno, já que a isenção será encerrada antes do início da colheita da próxima safra no Brasil.

“As 400 mil toneladas servem para menos de 15 dias de consumo. É mais um movimento político”, disse uma fonte dos produtores. O produto deve ser importado dos Estados Unidos e da Índia, principalmente, e só devem entrar no Brasil a partir de outubro, segundo o presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho. O impacto nos preços também deve ser pequeno, segundo ele.

Fonte: Valor Econômico

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