O clima na Argentina e o provável aumento na demanda do etanol no Brasil são os fatores de alta
De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de milho, tanto interno quanto externo, está “recalculando rota”. “O mercado está dizendo que a produção está excessiva, bem acima da demanda regular, estimulando os produtores a procurarem outros cultivos, mais lucrativos, para reduzirem a oferta a fim de os preços voltarem a subir na temporada 2024/25”, comenta.
“Nos contatos que mantivemos com vários agricultores brasileiros, esta é a tendência, que deve ser estimulada, porque os preços atuais estão acusando prejuízo médio ao redor de 14,19%na maioria dos estados. Para os agricultores dos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia e Distrito Federal, que cultivam trigo, esta é uma alternativa mais viável neste ano de 2024”, completa.
O clima na Argentina e o provável aumento na demanda do etanol no Brasil são os fatores de alta. “O plantio na Argentina alcançou na última semana 92,7% da área total prevista, disse a bolsa. A parcela da safra de milho em condição entre normal e excelente era de 94%, queda de 3 pontos porcentuais ante a semana anterior. No Brasil, o provável aumento da demanda por etanol, que melhorou sua condição perante a gasolina, poderá dar algum suporte, mas muito de leve, aos preços do milho”, indica.
Nos fatores de baixa se destacam a oferta robusta dos Estados Unidos e a maior estimativa para a safra da Argentina também pesou sobre os contratos. “Segundo a bolsa, os ajustes foram motivados pela umidade adequada no centro-norte da área agrícola e pelas excelentes condições do milho precoce. A estimativa para a área semeada com o cereal foi elevada em 100 mil hectares, para 7,2 milhões de hectares. Já a projeção de produção passou de 55 milhões para 56,5 milhões de toneladas, contra 34 milhões de toneladas da safra anterior”, conclui.
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Fonte: Agrolink