Boi gordo: semana marcada pela queda de braço entre pecuaristas e frigoríficos

Facebook
Twitter
LinkedIn
Print
Email
WhatsApp

FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Apesar dos esforços de ambas as pontas da cadeia pecuária, os preços da arroba ficaram estáveis na maioria das praças brasileiras, informam as consultorias do setor

Há um mês, os preços do boi gordo “comum” (destinado ao mercado interno) e do “boi-China” (com prêmio-exportação) seguem estáveis nas praças de São Paulo, negociados em R$ 235/@ e R$ 240/@ (valores brutos e a prazo), informa nesta sexta-feira (10/11) a Scot Consultoria.

“Apesar de ofertas abaixo da referência, o momento parece ser de firmeza no mercado após um período de aflição em agosto”, relata a zootecnista Marina Mioto, analista da Scot.

Segundo Marina, mesmo com ofertas de negociações abaixo da referência no mercado do boi, muitos produtores estão segurando as vendas de seus lotes terminados, estratégia que ajuda a reduzir ainda mais disponibilidade de animais nos balcões de negociação.

Tal comportamento dos pecuaristas, aliado ao período de entressafra de “boiada de capim”, deve manter as cotações da arroba estáveis no curto prazo, prevê a analista da Scot.

Para as fêmeas, as cotações têm sido mais voláteis, de acordo com a Scot. Na terça-feira (7/11), a arroba da novilha teve queda de R$ 2 no mercado paulista, negociada em R$ 225/@, enquanto a vaca está cotada em R$ 215/@ (no prazo, valores bruto).

De acordo com apuração da consultoria Agrifatto, durante a semana, no mercado físico, a briga entre pecuaristas e frigoríficos ocorreu de maneira intensa, com tentativas de reajustes das duas partes.

No mercado futuro, as negociações indicam a mesma margem de preços praticados atualmente no mercado físico, ao menos até o início de 2024, informa Marina.

Segundo a Agrifatto, na B3, a semana foi marcada por poucos negócios realizados e preços subindo.

“Durante a semana, os preços de todos os vencimentos futuros subiram mais de 2%, mas foi um valorização com pouco volume de negócios sendo realizado”, relata a Agrifatto.

Com relação ao mercado externo, em outubro/23, foram exportadas 186,2 mil toneladas de carne bovina in natura, com recuo de 4,5% em relação ao volume de setembro/23). No mês passado, a média diária embarcada ficou em 8,86 mil toneladas, queda de 10,6% frente à média em outubro/22.

Na avaliação de Marina, apesar do desempenho abaixo de outubro/22 (que registrou volume recorde para esse período mensal), o resultado das exportações do mês passado foi “satisfatório”.

Indicador do boi gordo da Scot Consultoria em 10/11  (em R$/@)

SP Barretos – 232,97

SP Araçatuba – 232,97

MG Triângulo – 225,88

MG BH – 215,45

MG Norte – 216,50

MG Sul – 216,00

GO Goiânia – 225,13

MS Dourados – 228,42

MS C. Grande – 229,24

MS Três Lagoas – 216,50

BA Sul – 213,01

BA Oeste – 215,53

MT Norte – 206,21

MT Sudoeste – 207,66

MT Cuiabá* – 206,89

MT Sudeste – 207,96

PA Marabá – 213,59

PA Redenção – 207,72

PA Paragominas – 229,17

RO Sudeste – 209,41

TO Sul – 218,23

TO Norte – 216,31

*Região de Cuiabá, inclui Rondonópolis

Fonte: Portal DBO

Facebook
Twitter
LinkedIn
Print
Email
WhatsApp

Autor

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *