Com mais carne no carrinho da dona de casa, preço do boi gordo ganha firmeza

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

“Com a perspectiva de vendas ainda mais aquecidas na ponta varejista, a atual boa fase do mercado pode se estender durante a primeira quinzena de novembro”

Nesta quarta-feira (8/11), os preços físicos do boi gordo andaram praticamente de lado em todas as praças monitoradas diariamente pelas consultorias do setor pecuário.

Segundo a Agrifatto, a demanda mais aquecida no mercado varejista estimulou a valorização da carne bovina com ossos no atacado e, consequentemente, anulou a pressão baixista sobre a arroba do boi gordo.

Por sua vez, continua a Agrifatto, o enxugamento da oferta de animais terminados, associada às negociações de pequenos lotes em ritmo compassado, resultou em programações encurtadas para oito dias de abates, na média nacional.

No mercado paulista, pelos dados da Agrifatto, o “boi comum” vale R$ 230/@ e o “boi-China” é negociado por R$ 240/@ (para descontar o Funrural).

Na mesma praça, vaca está cotada em R$ 215/@, enquanto a novilha é negociada por R$ 225/@, segundo a Agrifatto.

Atualmente, as escalas de abates das indústrias de São Paulo giram em oito dias.

A Scot Consultoria também apurou estabilidade nesta quarta-feira no mercado físico do boi gordo. Dessa maneira, pelos números da Scot, no mercado paulista, o boi destinado ao consumo interno está cotado em R$ 235/@, a vaca em R$ 215/@ e a novilha em R$ 225/@ (preços brutos e a prazo).

A arroba do “boi-China” está sendo negociada em R$ 240, preço bruto e a prazo, com ágio de R$ 5/@ sobre o valor do animal “comum”.

De acordo com a Agrifatto, desde o final da semana passada, as vendas de carne bovina no varejo e as distribuições do atacado apontaram recuperação.

“Com um volume satisfatório de pedidos para reposição de estoques, todas as mercadorias entregues dentro do programado têm descargas imediatas e não há encalhe nos pontos de distribuição”, observa a consultoria paulista.

A maioria dos produtos apresenta demanda consistente, em especial o boi castrado, a novilha e a ponta de agulha.

“Com a perspectiva de vendas ainda mais aquecidas na ponta varejista (devido ao pagamento de salários), a atual boa fase do mercado pode se estender durante a primeira quinzena de novembro”, prevê a Agrifatto.

Na B3, o contrato com vencimento para novembro de 2023 fechou o pregão desta terça-feira (7/11) precificado em R$ 236,60/@, com recuo de 0,13% no comparativo diário.

Raio X dos negócios nas principais regiões monitoradas pela Agrifatto em 8/11

São Paulo — O “boi comum” vale R$ 230 a arroba. O “boi China”, R$ 240. Média de R$ 235. Vaca a R$ 215. Novilha a R$ 225. Escalas de abates de oito dias.

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$ 225 a arroba. O “boi China”, R$ 235. Média de R$ 230. Vaca a R$ 210. Novilha a R$ 215. Escalas de abate de dez dias.

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$ 230 a arroba. O “boi China”, R$ 240. Média de R$ 235. Vaca a R$ 215. Novilha a R$ 220. Escalas de abate de sete dias.

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$ 205 a arroba. O “boi China”, R$ 215. Média de R$ 210. Vaca a R$ 190. Novilha a R$ 195. Escalas de abate de sete dias.

Tocantins — O “boi comum” vale R$ 215 a arroba. O “boi China”, R$ 225. Média de R$ 220. Vaca a R$ 200. Novilha a R$ 205. Escalas de abate de seis dias.

Pará — O “boi comum” vale R$ 210 a arroba. O “boi China”, R$ 220. Média de R$ 215. Vaca a R$ 195. Novilha a R$ 200. Escalas de abate de onze dias; Goiás. O “boi comum” vale R$ 2250 a arroba. O “boi China/Europa”, R$ 235. Média de R$ 230. Vaca a R$ 210. Novilha a R$ 215. Escalas de abate de sete dias.

Rondônia — O boi vale R$ 215 a arroba. Vaca a R$ 200. Novilha a R$ 205. Escalas de abate de nove dias.

Maranhão — O boi vale R$ 215 por arroba. Vaca a R$ 195. Novilha a R$ 200. Escalas de abate de oito dias.

Indicador do boi gordo da Scot Consultoria em 8/11  (em R$/@)

SP Barretos – 233,15

SP Araçatuba – 233,15

MG Triângulo – 225,30

MG BH – 214,95

MG Norte – 217,00

MG Sul – 221,67

GO Goiânia – 224,58

MS Dourados – 229,79

MS C. Grande – 228,45

MS Três Lagoas – 217,00

BA Sul – 212,84

BA Oeste – 216,53

MT Norte – 205,45

MT Sudoeste – 207,64

MT Cuiabá* – 206,23

MT Sudeste – 207,87

PA Marabá – 214,41

PA Redenção – 209,52

PA Paragominas – 230,20

RO Sudeste – 211,02

TO Sul – 217,05

TO Norte – 217,34

*Região de Cuiabá, inclui Rondonópolis

Fonte: Portal DBO

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