Afinal, quando a chuva vai parar?

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Saiba os impactos nas lavouras

A presença de um intenso fluxo de umidade na região Sul, vem trazendo chuvas volumosas na região. A condição é favorecida pela frente fria, corredores de umidade, as instabilidades de altitude mantém, dentre outros fatores, que deverá manter o padrão chuvoso ao longo dos poximos dias.

Os acumulados já atingem os 202 mm nas últimas 72 horas em Águas de Chapecó (SC), de acordo com a estação da Epagri. Além disso, em pelo menos 49 localidades monitoradas pelo Instituto Nacional de Meteorologia, os acumulados superam os 100 mm nas últimas 72 horas (consulta realizada em 05/05 às 14h20 no horário de Brasília).

A previsão indica a presença desse sistema de chuvas até pelo menos a terça-feira (09/05), com acumulados que devem atingir valores entre os . As chuvas serão frequentes e momentâneamente volumosas, o que pode trazer alguns impactos nas operações de campo, sobretudo limitando o avanço da colheita do arroz, soja, milho e feijão.

Os impactos nas lavouras serão observados principalmente naquelas que estão em operações de colheita. O excesso de chuvas também pode dificultar algum manejo fitossanitário e favorece o surgimento de doenças fúngicas. Das culturas em campo, podemos destacar: 

Arroz

Os efeitos das chuvas excessivas no período da colheita na cultura de arroz incluem atrasos na colheita, dificuldades na implantação da segunda safra, formação de sulcos na terra umedecida pela passagem das máquinas colhedoras, e redução na produtividade devido ao acamamento das plantas. 

Feijão

As chuvas excessivas durante o período de colheita na cultura de feijão podem ter vários efeitos negativos, além dos efeitos inerentes às operações em campo, pode ocorrer a germinação dos grãos nas vagens, devido à alta umidade, resultando em uma quebra no rendimento e na qualidade dos grãos.

Soja

O excesso de água pode causar uma série de problemas, como a diminuição do crescimento da planta, a redução da área foliar, deficiências nutricionais, ataques de doenças radiculares e a diminuição da atividade microbiológica e da fixação biológica do nitrogênio. Além disso, durante a colheita, as chuvas excessivas podem dificultar o tráfego de máquinas e impedir que os grãos atinjam a umidade ideal, o que pode resultar em perdas significativas na produtividade da cultura.

Milho

Durante o período da colheita da cultura do milho, os efeitos das chuvas excessivas podem ser bastante prejudiciais. Isso ocorre principalmente devido aos problemas relacionados às operações em campo, como dificuldades para acessar a área de plantio, dificuldade de locomoção das máquinas, perda de qualidade dos grãos e aumento dos custos de secagem e armazenamento. Além disso, as chuvas excessivas também podem danificar as plantas de milho que ainda estão em fase de maturação, resultando em perda de produtividade e qualidade. 

Fonte: Agrolink

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