De acordo com meteorologistas, que preveem a continuidade do fenômeno climático em 2023, pela primeira vez em duas décadas, o fenômeno La Niña pode durar três anos seguidos. A última vez em que o sistema se estendeu por um triênio foi entre 1999 e 2001, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês).
“O La Niña tende a criar condições de seca em muitas partes do mundo, incluindo o sul do Brasil, Argentina e Estados Unidos, e levar precipitação adicional para outras áreas, como o norte do Brasil”, escreveram, em relatório publicado nesta semana, o professor Gary Schnitkey, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, a pesquisadora e jornalista brasileira Joana Colussi e a pesquisadora argentina Silvina Cabrini, do Instituto Nacional de Tecnologia Agrícola (Inta).
Enquanto o efeito sobre os rendimentos agrícolas nos EUA parece mínimo, na América do Sul, o impacto tende a ser maior, particularmente na Argentina.
Fonte: Valor Econômico