Scot Consultoria detectou valorização de R$ 3/@ na cotação do boi paulista, agora valendo R$ 317/@ no prazo
Seguindo a tendência observada deste o início desta semana, os preços do boi gordo subiram em algumas importantes praças nesta quarta-feira (29/6), embora o movimento de alta neste período de entressafra de capim ainda não seja generalizado na maioria das regiões pecuárias, as cotações seguem firmes, com estabilidade.
A Scot Consultoria detectou nova valorização no preço do boi gordo nas praças do interior de São Paulo, dessa vez com avanço diário de R$ 3/@..
Agora, o boi paulista direcionado ao consumo doméstico está valendo R$ 317/@ (valor bruto, a prazo), o que significa uma alta acumulada de R$ 7/@ desde segunda-feira (27/6), segundo os dados da Scot.
“Trata-se do maior valor do boi gordo paulista desde meados de abril”, informam os analistas da consultoria.
Nesta quarta-feira, ainda em relação ao mercado de São Paulo, os preços das fêmeas enviadas ao abate ficaram estáveis, em R$ 284/@ (vaca) e R$302/@ (novilha).
As cotações dos bovinos com padrão para exportação ao mercado da China (abatidos mais jovens, com até quatro dentes) também registraram acréscimo em São Paulo, subindo R$ 5/@ nesta quarta-feira, para R$ 325/@, acrescenta a Scot.
“Ressaltamos que negócios em R$ 330/@ (envolvendo lotes de boi-China) foram reportados nesta quarta-feira”, observa a consultoria.
A Scot também destacou os avanços diários nos preços dos machos terminados na região Sul da Bahia e também na praça de Campo Grande, no MS.
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Na comparação com terça-feira (28/6), a cotação do boi gordo baiano subiu R$ 2/@, enquanto o valor da novilha gorda teve alta de R$ 1/@ – a referência para a vaca gorda permanece estável.
Com isso, no Sul da Bahia, boi, vaca e a novilha estão sendo negociados, respectivamente, por R$ 285/@, R$ 275/@ e R$ 283/@ (preços brutos e a prazo), segundo a Scot.
Em Campo Grande, os compradores abriram o dia ofertando R$ 3/@ a mais para o boi gordo e R$ 5/@ a mais para vaca e novilha gordas.
Dessa maneira, as referências na praça do MS estão em R$ 298/@ para o boi, R$ 278/@ para a vaca e R$ 285/@ para a novilha.
Alta em MT – De acordo com os dados levantados pela IHS Markit, nesta quarta-feira, os preços do boi gordo subiram em quase todas as praças do Mato Grosso,
“No Centro-Oeste, notadamente no Mato Grosso, observa-se que a disponibilidade de gado terminado a pasto está exaurida e as negociações ocorrem em sua maior parte por contratos estabelecidos de venda de boi a termo, com entregas que devem permanecer até meados de julho”, relatam os analistas da IHS.
Parte da oferta de boiada gorda nas regiões do MT é oriunda de confinamento e de operações (de engorda no cocho) conjuntas entre pecuaristas e frigoríficos, acrescenta a consultoria.
Nesta quarta-feira, a IHS Markit captou valorização da arroba em Cáceres e Tangará da Serra, de R$ 290 para R$ 295. Em Barra do Garça e Cuiabá, os preços avançaram de R$ 285 para R$ 290.
Na região Norte do País, informa a IHS, há registros de pecuaristas que protelam as suas vendas de animais gordos, de modo a estabelecer preços mais remuneradores, que equalizem a relação com os custos de produção, que permanecem elevados.
Com a baixa de disponibilidade de machos gordos nas praças do Norte, as indústrias locais estão comprando lotes de fêmeas gordas, relata a IHS.
Com isso, a IHS Markit observou avanço na cotação da vaca na praça de Gurupi, no Tocantins, subindo de R$ 265/@ para R$ 270/@.
No geral, porém, os volumes de negócios no brasileiro do boi gordo ainda segue lento, informa a IHS, que justifica: “As indústrias seguem operando de forma cautelosa, aguardando resultados mais consistentes em relação ao consumo doméstico de carne bovina (que seguem em ritmo lento)”.
Diante disso, as operações de compra e venda de animais terminados direcionados ao mercado doméstico são limitadas a lotes pequenos, observa a IHS, que, porém, destaca a pujança das exportações brasileiras de carne bovina, que “seguem surpreendendo em termos de volume e receita, elevando a perspectiva de novos recordes para os embarques em 2022″.
Na avaliação da IHS, embora o consumo doméstico ainda mostre inconsistência, “os avanços nos preços das carnes concorrentes (frango e suíno) e a perspectiva de retomada econômica no Brasil devem também criar um cenário de recuperação da demanda interna pela carne bovina”.
Cotações máximas de machos e fêmeas desta quarta-feira, 29 de junho
(Fonte: IHS Markit)
SP-Noroeste:
boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 290/@ (à vista)
vaca a R$ 277/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca R$ 285/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 280/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 260/@ (à vista)
vaca a R$ 250/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 288/@ (prazo)
vaca a R$ 272@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)
Fonte: Portal DBO