Nas regiões do interior de SP, o boi gordo segue valendo R$ 337/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas a R$ 295/@ e R$ 330/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), informa a Scot Consultoria
Nesta segunda-feira, 28 de março, o mercado físico do boi gordo seguiu com morosidade de negócios e preços estáveis na grande maioria das praças brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.
Como de praxe, neste início de semana, as indústrias frigoríficas analisam os resultados das vendas de carne bovina no atacado durante o final de semana para depois traçar as estratégias de compra de boiadas gordas.
Nas praças do interior paulista, alguns compradores ativos ofertaram preços abaixo da referência, mas sem concretização de negócios, relata a Scot Consultoria.
Com isso, o boi gordo segue valendo R$ 337/@ nas praças paulistas, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas a R$ 295/@ e R$ 330/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), informa a Scot.
Apesar da calmaria nos negócios, a IHS Markit observou uma tendência de pressão baixista para os preços da arroba nesta etapa final do mês.
Com escalas de abate formadas até meados da próxima semana e o baixo escoamento de carne bovina, boa parte das indústrias frigoríficas tirou o pé das compras, aguardando uma oferta maior de animais terminados nas próximas semanas, observa IHS.
Com o término da estação das águas, continua a consultoria, as previsões sinalizam quedas nas temperaturas e períodos mais secos, prejudicando as condições das pastagens.
“O clima mais adverso eleva os riscos de manutenção dos animais nas propriedades, forçando muitos pecuaristas a realizarem negócios”, relata a IHS.
A forte queda do dólar frente ao real acendeu um sinal de alerta no setor exportador de carne bovina.
“Indústrias que não atuam com ferramentas de trava para o câmbio podem estar operando com margens operacionais mais apertadas”, relatam os analistas, acrescentando que a desvalorização da moeda norte-americana reduz a competitividade da carne brasileira no mercado internacional.
Além disso, diz a IHS, os frigoríficos brasileiros ainda observam o desenrolar do conflito entre Rússia e Ucrânia, bem como a impactos no comércio global diante destas tensões geopolíticas e sanções comerciais.
Cotações máximas desta segunda-feira, 28 de março, segundo dados da IHS Markit:
SP-Noroeste:
boi a R$ 350/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 287/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 293/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 293/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 308/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca R$ 295/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 305/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 320/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 325/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 2805/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 310/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 310/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 291/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 283/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 287/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 295/@ (à vista)
vaca a R$ 276/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 286/@ (à vista)
vaca a R$ 276/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 306/@ (prazo)
vaca a R$ 289/@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 283/@ (à vista)
vaca a R$ 264/@ (à vista)
Fonte: Portal DBO