Embora com oscilações bastante tímidas, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago registram uma sessão bastante volátil nesta segunda-feira (14). Depois de testarem os dois lados da tabela até agora, por volta de 12h50 (horário de Brasília), os preços operavam em campo misto. Enquanto o maio e o agosto perdiam, respectivamente, 0,25 e 2,50 pontos, o julho subia 0,25 ponto. Assim, o maio tinha US$ 16,75 e o julho, US$ 16,51 por bushel.
O mercado segue se ajustando e dividindo suas atenções entre as questões geopolíticas e seus fundamentos.
“Os players continuam focados na guerra entre Ucrânia e Rússia que segundo notícias mostram perspectivas de um “suposto” cessarfogo. Os players também acompanham de perto as condições de tempo da América do Sul, que não mostram melhoras para a Argentina e retiram as chuvas do Rio Grande do Sul”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa.
Na abertura dos negócios, na noite do domingo (13) porém, o complexo soja abriu testando altas expressivas diante das notícias de que a Argentina havia suspendido suas exportações de farinha e óleo de soja.
“A suspensão se dará até a aprovação do governo da elevação das tarifas de exportação destes dois produtos que até então era de 31%. O governo deve elevar a tarifa para 33%, alíquota hoje cobrada sobre o grão da soja”, explica o time da Agrinvest Commodites.
Assim, enquanto o grão permanecia volátil e testando altas e baixas e o óleo recuava mais de 2%, sentindo uma pressão agressiva vinda do petróleo neste início de semana – que, perto de 13h20 (Brasília) passava de 6% – o farelo de soja se mantinha em alta. Os ganhos superavam 1%, e no primeiro vencimento os preços já alcançavam US$ 482,90 por tonelada curta.
Fonte: Noticias Agrícolas