O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou uma nova venda de soja para a China nesta segunda-feira (7). Foram 132 mil toneladas, sendo 66 mil da safra 2021/22 e outras 66 mil da 2022/23.
A demanda da nação asiática pela soja segue bastante focada nos EUA dada sua melhor competitividade neste momento. A disponibilidade de produto é maior nos EUA agora – depois da quebra severa da América do Sul- e os negócios, portanto, passam a ser mais frequentes por lá neste momento.
Além disso, os prêmios no Brasil seguem em patamares bastante elevados, uma vez que a pouca soja no Brasil tem sido disputada entre a exportação e a demanda interna. A última semana foi de cotações fortes no mercado brasileiro, com os portos registrando bons negócios e preços altos, superandos os R$ 200,00 por saca.
E para o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, esta nova semana deverá ser de mais compradores a campo.
“O mercado da soja, nesta nova semana, deve seguir com muitos compradores nos portos brasileiros e a disputa com as indústrias seguirá forte, já que o ambiente externo segue muito favorável a novas ondas de altas e até mesmo patamares históricos podendo chegar”, acredita. “Assim, desta forma, prêmios altos que vem se mantendo forte e apelo de alta em Chicago, poderemos ver novamente a referência dos R$ 200,00, e tudo apontando que pode ir muito além dos R$ 210,00 que marcou no sul e pontos do sudeste na semana passada”, completa.
Para Brandalizze, há espaço para que no sul os indicativos possam se aproximar dos R$ 220,00 nos próximos dias. “Com os riscos crescentes da crise se estendendo mais do que o esperado, a corrida de compra da soja pela China deve vir forte aos negócios”, diz.