Boi gordo: semana começa com preços estáveis para arroba

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Com mercado interno ainda frouxo, os frigoríficos brasileiros seguem cautelosos nas compras de boiadas; macho padrão-China recebe ágio entre R$ 10 e R$ 15/@ frente ao valor do boi comum, informa a Scot Consultoria

A semana se inicia com o mercado do boi gordo menos comprador, apesar das escalas de abates ainda se mostrarem apertadas em boa parte das praças brasileiras, informa nesta segunda-feira, 10 de janeiro, a IHS Markit.

O ambiente de firmeza nos preços deve-se à escassez de animais terminados e ao ritmo mais forte das exportações de carne bovina.

No entanto, as vendas de carne no atacado brasileiro continuam fracas, levando muitos compradores a se ausentarem dos negócios, relata a IHS.

Dados apurados pela Scot Consultoria mostram que os preços dos animais terminados nas regiões do interior de São Paulo ficaram estáveis nesta segunda-feira.

Com isso, as cotações do boi, vaca e novilha gordos estão em R$ 338/@, R$ 310/@ e R$ 327/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), informa a Scot.

O ágio para bovinos destinados à exportação (padrão-China, abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) gira entre R$ 10/@ a R$ 15/@.

Na avaliação da IHS, ao longo desta semana, muitos frigoríficos devem tentar imprimir condições de preços mais baixos para o boi gordo, já que as indústrias seguem tendo dificuldade em repassar as novas altas da arroba ao consumidor final.

Segundo a IHS, as regiões pecuárias do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste têm recebido bons volumes de chuvas nas últimas semanas, favorecendo as pastagens.

Tal fato permite que muitos pecuaristas retenham animais nas propriedades, à espera de preços ainda mais altos.

No atacado, as vendas de carne bovina seguem patinando, porém os preços dos cortes se mantêm acomodados.

Segundo os analistas da IHS Markit, o alto preço da carne bovina no varejo estimula o consumo de proteínas substitutas, como aves e suínos, vendidas a preços mais baixos.

Com isso, diz a IHS, grande parte das indústrias brasileiras deve direcionar o foco para o mercado externo.

“O fluxo de exportações será fundamental para o equilíbrio da disponibilidade doméstica e a formação de preços”, observa a IHS.

Cotações máximas desta segunda-feira, 10 de janeiro, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 345/@ (prazo)
vaca a R$ 317/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 325/@ (à vista)
vaca a R$ 313/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 325/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 306/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 307/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 298/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 320/@ (à vista)
vaca a R$ 298/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 313/@ (à vista)
vaca a R$ 298/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 325/@ (prazo)
vaca R$ 315/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 325/@ (prazo)
vaca a R$ 315/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 340/@ (prazo)
vaca a R$ 315/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 335/@ (prazo)
vaca a R$ 315/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 333/@ (à vista)
vaca a R$ 315/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 333/@ (à vista)
vaca a R$ 315/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 298/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 292/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 293/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 308/@ (à vista)
vaca a R$ 294/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

Fonte: Portal DBO

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