Boi gordo: de olho na China, frigoríficos intensificam a busca por animais com menos de 30 meses

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Em SP, subiram os valores de referência para o boi, vaca e novilha gordos, cotados em em R$ 317/@, R$ 297/@ e R$ 310/@, respectivamente

Com o retorno das exportações brasileiras de carne bovina para a China, as compras dos frigoríficos exportadores se intensificaram e, com isso, a pressão sobre o preço do boi gordo aumentou, informam os analistas da Agrifatto.

“Diferentemente da quietude vista nas segundas-feiras das semanas anteriores, o mercado abriu a semana comprador e com preços firmes”, dizem os analistas da Scot Consultoria.

Em São Paulo, as cotações do boi gordo e da vaca gorda subiram R$ 2/@ comparado ao fechamento da última sexta-feira (17/12).

Mas o maior destaque ficou para a novilha gorda, cuja cotação teve forte elevação diária de R$ 5/@ em São Paulo, reflexo da boa demanda pela categoria que atende aos requisitos do mercado chinês.

Dessa maneira, apurou a Scot, o valor de referência para o boi, vaca e novilha gordos está em R$ 317/@, R$ 297/@ e R$ 310/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), de acordo com dados da Scot.

“A oferta de animais terminados segue restrita e a pedida dos pecuaristas aumentou, sobretudo depois de se confirmar a reabertura do mercado chinês à carne bovina brasileira”, afirmam os analistas da IHS Markit.

Porém, na avaliação da IHS, os embarques de carne bovina ao exterior deram modestos sinais de recuperação neste mês de dezembro, mas o volume ainda se mostra aquém daqueles vistos em meados de 2021, ou mesmo no final do ano passado, quando a China estava forte nas compras e puxada a dinâmica do setor.

No entanto, continua a IHS, os poucos e isolados reportes de negócios já ocorrem em patamares mais firmes de preços.

“As indústrias estão bem seletivas. O tamanho do lote, a qualidade de acabamento, a proximidade da unidade de abate são alguns dos fatores que permitem ocorrência de negócios a valores diferenciados entre algumas praças”, relata a IHS.

Há lacunas nas escalas de abate entre algumas plantas frigoríficas, mas não existe muita pressa entre as indústrias em marcar presença ativa no mercado, acrescenta a consultoria.

Entre as principais praças pecuárias do Brasil, os poucos reportes de negócios envolveram alguns carregamentos com pouco mais de 200 cabeças.

No interior paulista e no Mato Grosso do Sul, as indústrias pagaram um pouco melhor pelo boi gordo para fechar a última semana do ano.

Entre as praças da região Norte, o mercado ficou agitado, mas sem registro expressivo de novos negócios devido à queda de braço entre as pontas compradoras e vendedoras, observa a IHS.

Na B3, os preços dos contratos futuros do boi gordo acompanharam a morosidade do mercado físico de boiada gorda, com tímidas variações na última sessão.

“O foco dos agentes é aguardar mais novidades com relação ao consumo interno”, relata a IHS.

No atacado, o mercado abriu a semana com preços estáveis para os principais cortes bovinos, bem como para o sebo e couro industrial.

A semana que antecede o Natal sugere a possibilidade de repique de venda à medida que avança a comemoração das festividades de final de ano, prevê a IHS.

O volume das vendas ainda é lento, mas mantém uma regularidade que permitiu estabilidade das cotações dos cortes bovinos, acrescenta a consultoria.

Cotações máximas desta segunda-feira, 20 de dezembro, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 298/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 296/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 307/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 298/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 281/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 291/@ (à vista)
vaca a R$ 281/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 307/@ (prazo)
vaca R$ 291/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 281/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 291/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 327/@ (à vista)
vaca a R$ 309/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 327/@ (à vista)
vaca a R$ 309/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 288/@ (prazo)
vaca a R$ 279/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 284/@ (à vista)
vaca a R$ 274/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 286/@ (à vista)
vaca a R$ 274/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 281/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 266/@ (à vista)

Fonte: Portal DBO

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